Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009

Este cheiro da terra

Finalmente  o astrodá sinais de vida depois, de dias inteiros escondido, tão anormal para o nosso clima benigno, atractivo para "camones" reformados desta Europa cinzentona, curtindo o nosso sol e a nossa papinha, com sabor a...papinha. Caso para se dizer "Yes, They can!" (Mr. Obama will excuse us for this ironic change).

 

Transformados em máquinas de calcular ambulantes, com orelhas e pernas... e um cérebro a roncar, fazemos as contas com o que teremos que pagar até ao final do mês. A crise.

Resta sentirmo-nos vivos com o que a Terra tem para oferecer...de borla.

Inalar este cheiro intenso que brota de baixo para cima, sob os nossos pés, depois destas primeiras baforadas beijarem a verdura saciada.

 

Em Maio, como é tipico do ciclo, teremos esse mostruário de perfumes na sua máxima potência, lembrando-me as meninas bonitas,que nos chópingues, às vezes quase em fila disciplinada, nos dão a cheirar pequenas tirinhas de cartolina com as últimas essências parisienses. Vapores inconsequentes para este rude rural irredutível (é uma brincadeira com "errrrrres" que achei que aqui ficaria bem) à química moderna.

 

Este bafo da terra, muito particular quando se desprende daqueles campos cobertos de flores amarelas, ainda não paga imposto, até ver.

Não querendo estar a dar ideias aos senhores do fraque. É aproveitar! é aproveitar!

Inspira! Expira! Inspira, Expira... ...

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publicado por ensinartes às 01:34
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Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009

Mau tempo bom tempo

Aprova de que julgo ser definitivamente rural, é que quando ouço dizer na rádio e na televisão que faz mau tempo, a mim, parece-me que é sempre bom tempo que está a fazer. Esta aguazinha toda...fresca...revitalizante para a floresta mediterrânica, extenuada, depois da secura estival, à espera do precioso líquido.

E é ir ver se os raquíticos  "toril"  e (o que resta do) "sabadouro", já correm, ali onde naqueles pegos e fundões se aprendia a nadar à força, primeiro "à cão" depois "à homem". Como no Tarzan,que víamos extasiados nos filmes a pb daquelas tardes de domingo intermináveis, entre um copo de gasosa e um cartuxo de tremoços.

O que se aprende na televisão - essa caixa mágica!-, hoje cada vez mais espalmada, e, portanto, cada vez mais mágica, é uma coisa espantosa. Até nos procuram fazer crer que quando chove...faz "mau tempo"!


publicado por ensinartes às 00:36
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